Pesquisa Clínica – O início

A NC Consultoria em Pesquisa tem por objetivo difundir a Pesquisa Clínica no Brasil e atuar em diversas frentes, seja com consultoria para Centros de Pesquisa, condução de estudos clínicos, desenvolvimento de projetos, treinamentos, etc. E para isso vamos aproveitar quase 10 anos de experiência na área para trazer informações técnicas de forma simples, e se você precisar de algo a mais, é só nos contatar!

O primeiro passo é conhecermos mais sobre a Pesquisa Clínica, e para isso voltamos para a parte conceitual. Quando o “Pesquisa” recebe o sobrenome “Clínica” é porque estamos falando de estudos/protocolos sendo desenvolvidos com participação de seres humanos. Os estudos Pré-Clínicos são aqueles desenvolvidos em laboratório, in vitro e in vivo, e só é possível chegar nos estudos clínicos quando foram obtidos bons resultados nos estudos iniciais.

E aí entramos nas conhecidas Fases da Pesquisa Clínica, que vão de 1 a 4. Vamos relembrar quais são e suas definições conforme a RDC 251 de 07 de agosto de 1997:

Fase 1: Estudos que avaliam segurança e tolerabilidade, além estudos farmacocinéticos e farmacodinâmicos. Normalmente são realizados com participação de um pequeno grupo de voluntários sadios, com algumas exceções, estudos oncológicos por exemplo.

Fase 2: Estudos que buscam avaliar dose-efeito e eficácia. Segurança ainda é um objetivo, especialmente a curto prazo. Nesses protocolos participam pacientes que possuem a doença em estudo, uma vez que buscam avaliar a resposta ao tratamento.

Fase 3: Estudos randomizados e multicêntricos, que buscam avaliar eficácia do novo medicamento em comparação com medicamentos já utilizados na prática clínica. São estudos com muitos participantes e que podem ter dois ou mais braços comparadores. Costumam ser estudos de registro de medicamentos, e bons resultados podem alterar a prática clínica.

Fase 4: Estudos pós registro. São estudos que visam avaliar e buscar dados de segurança a longo prazo. Inclusive os estudos possuem critérios de elegibilidade mais amplos, buscando avaliar a segurança em outros perfis de pacientes.

No próximo post iremos abordar mais sobre como os estudos chegam até os Centros de Pesquisa.

Gostou? Compartilhe!

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Share on linkedin
Share on pinterest
Share on telegram